Acesso de moradores de rua à Justiça

24/12/2010

 
Instituições vão ajudar a identificar morador de rua para assistência jurídica

Da Agência Brasi

 

Brasília - O projeto do Ministério da Justiça que vai viabilizar o acesso de moradores de rua à Justiça contará com ajuda de entidades religiosas para identificar a população que realmente necessita de assistência jurídica.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o secretário nacional de Reforma do Judiciário, Marivaldo Pereira, explica que essa parceria será importante pois os grupos religiosos que já prestam algum tipo de assistência a essa população devem identificar com mais precisão os casos que precisam de atendimento jurídico. “Essas entidades serão nossas parceiras nesse trabalho, filtrando os casos que necessitam de assistência. Será uma ação conjunta.”

Marivaldo ainda explica que haverá capacitações tanto para esses grupos religiosos quanto para assistentes sociais, de modo que eles sejam capazes de prestar assistência em casos mais simples.

Outro grande desafio para implementar o projeto, segundo o secretário, é saber quantas pessoas hoje vivem em situação de rua, pois os institutos de pesquisa estaduais utilizam critérios diferentes para caracterizar um morador de rua. Apesar da imprecisão, Marivaldo explica que é estimada uma média de 80 mil pessoas.

A iniciativa faz parte da Política Nacional para a População em Situação de Rua, que ajuda essas pessoas a tirar documentos, participar de programas sociais e ter a oportunidade de inserção no mercado de trabalho.

 

Edição: Graça Adjuto

Agência Brasil

 

Notícias

TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio

Cadê o dinheiro? TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio 4 de fevereiro de 2025, 19h12 Ao decidir, o desembargador entendeu que estavam presentes no caso os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil para a concessão de pedido liminar: probabilidade do direito e...

STJ: Partilha em que filho recebeu R$ 700 mil e filha R$ 39 mil é nula

Doação inoficiosa STJ: Partilha em que filho recebeu R$ 700 mil e filha R$ 39 mil é nula Relatora, ministra Nancy Andrighi, ressaltou a necessidade de respeitar a legítima dos herdeiros. Da Redação terça-feira, 4 de fevereiro de 2025 Atualizado às 18:04 STJ declarou nula partilha em vida realizada...

Planejamento sucessório: o risco da inércia da holding

Planejamento sucessório: o risco da inércia da holding No universo do planejamento sucessório, a ferramenta que certamente ganhou mais atenção nos últimos tempos foi a holding. Impulsionada pelas redes sociais e por um marketing sedutor, a holding tornou-se figurinha carimbada como um produto capaz...