Brasil poderá ter 270 aeroportos regionais com voos regulares

07/07/2015 - 11h57

Brasil poderá ter 270 aeroportos regionais com voos regulares, afirma Padilha

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, informou há pouco que o Programa para a Aviação Regional do governo deverá ampliar o número de aeroportos regionais que recebem voos regulares de 80 para 270. Desse total, 67 serão no Norte; 64 no Nordeste; 31 no Centro-Oeste; 65 no Sudeste; e 43 no Sul.

Padilha participa de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes sobre a situação da aviação no Brasil. Segundo ele, a maior parte desses novos aeroportos previstos está em fase de estudos de viabilidade técnica e licenciamento ambiental, e 64 já estão com estudos prontos para serem licitados.

“Mais de 40 milhões de brasileiros, ou seja, 21% da população, não tem acesso a um aeroporto a até 100 km de distância de sua residência”, disse o ministro. “43% da população do interior quer viajar, mas não tem como fazê-lo devido aos elevados custos”, completou. “Hoje não temos empresas aéreas operando nesses locais porque não tem passageiro, e não tem passageiro porque não tem empresa aérea.”

Para resolver o problema, a ideia é que o governo subsidie parte das passagens para garantir a existência dos voos, comprando parte dos assentos até que as novas rotas regionais se consolidem. O governo federal também será responsável pelo investimento na infraestrutura, ficando a gestão dos aeroportos com os estados e municípios. A Infraero também poderá ajudar na gestão em locais sem recursos.

O debate ocorre no plenário 11.

Reportagem - Lara Haje
Edição - Daniella Cronemberger
Agência Câmara Notícias
 
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07/07/2015 - 11h53

Demanda por transporte aéreo brasileiro vai continuar crescendo, diz ministro

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, afirmou há pouco que a demanda por transporte aéreo brasileiro vai continuar crescendo. “Devemos triplicar a capacidade em 20 anos", afirmou, em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes sobre a situação da aviação no Brasil.

De acordo com ele, houve aumento de 170% no número de passageiros entre 2004 e 2014. O ministro destacou a redução do custo das passagens da área doméstica. E ressaltou ainda a evolução da satisfação geral dos passageiros nos últimos dois anos, que avançou de 70% para 81%. O índice de atrasos nos aeroportos melhorou 62% de 2007 a 2014.

Padilha atribuiu isso à entrega das obras nos aeroportos para a Copa do Mundo. Segundo ele, o Brasil investiu R$ 13,4 bilhões na área nos últimos quatro anos. Ainda conforme o ministro, o setor é o que tem maior projeção de evolução na área logística. “Nenhum setor avançou tanto na área logística como a aviação civil nos últimos 10 anos”, salientou.

Novas concessões
O desafio, agora, conforme o ministro, é ampliar a infraestrutura, a partir da criação de novos “hubs” regionais. “As novas concessões são Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE)”, informou.

O leilão para essas novas concessões está programado para o primeiro trimestre de 2016. “Os investimentos projetados são de R$ 8,5 bilhões”, completou. “Desta vez não vamos cometer a imprudência de ficar com obras conjuntas. É melhor os parceiros tocarem sozinhos. Não ficaremos com nada, entregaremos a chave e faremos com que seja cumprido o que seja programado.”

Além disso, de acordo com Padilha, os desafios incluem elevar os altos índices de satisfação dos passageiros com a operação dos aeroportos; trazer mais inovação e experiência de operadores internacionais; e ampliar o transporte de cargas.

Infraero
O ministro afirmou que, com as novas concessões, será preciso repensar a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Hoje a Infraero opera 60 aeroportos, ou seja, 51,59% dos aeroportos do País; 45,50% aeroportos são concedidos; e 2,91% são operados por estados e municípios.

Após as novas concessões, a Infraero vai ficar com a operação de 56 aeroportos. A reestruturação incluirá a redução do número de funcionários, por meio de programas de incentivo à transferência ou à aposentadoria.

O debate ocorre no plenário 11.

Reportagem - Lara Haje
Edição - Daniella Cronemberger
Agência Câmara Notícias

 

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