Comprovação de vida e renovação de senha poderão ser feitas após greve de bancos
Comprovação de vida e renovação de senha poderão ser feitas após greve de bancos
15/10/2015 10h13 Brasília
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Aposentados que precisam fazer a comprovação de vida e renovação de senha, neste mês, podem esperar o fim da greve bancária para ir às agências. A orientação é do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O instituto assegura que nenhum aposentado terá o benefício bloqueado enquanto durar a greve nos bancos.
“Quem precisa fazer a comprovação de vida deve aguardar o fim da greve. De todo modo, o INSS assegura que ninguém terá o pagamento do benefício previdenciário bloqueado em razão da não realização da chamada 'fé de vida', enquanto permanecer a paralisação da rede bancária”, informou o INSS.
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Bancários entram em greve em 20 estados e no Distrito Federal
A comprovação de vida é feita anualmente pelos aposentados nas agências bancárias para evitar o pagamento de benefícios indevidos e fraudes. Os bancos informam os beneficiários do cadastramento por meio de mensagens eletrônicas.
Para realizar a comprovação de vida e a renovação de senha, o beneficiário deve ir até a agência bancária e levar um documento de identificação com foto (carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação, entre outros).
Segundo o INSS, alguns bancos usam o sistema de biometria para fazer a comprovação de vida em terminais de autoatendimento.
Os bancários dos 26 estados e do Distrito Federal entraram em greve no último dia 6, mas nem todas as agencias bancárias estão paradas. De acordo com o da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), em todo o país 11.439 agências e 42 centros administrativos paralisaram as atividades. Segundo o Banco Central, o país tem cerca de 23 mil agências.
Os bancos ofereceram 5,5% de reajuste para salários e vales. A proposta inclui ainda abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário. Os bancários querem reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras reivindicações.
Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil