Congresso apresenta técnica que pode revascularizar membros de diabéticos

Congresso apresenta técnica que pode revascularizar membros de diabéticos

08/10/2015 06h15  Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Tratamento estético, mas que tem largo impacto na saúde, a eliminação de varizes não pode ser negligenciada, defende o angiologista Rossi Murilo, presidente do 41º Congresso Brasileiro de Angiologia e de Cirurgia Vascular, que se realiza no Rio de Janeiro até o próximo sábado (10).

No congresso, os médicos vão debater, entre outros temas, o uso concomitante de três técnicas para a eliminação de varizes: o laser transdérmico, próprio para tratar pequenos vasos nos membros inferiores e na face, o resfriamento da pele e a escleroterapia química - uso de técnica que consiste em injetar medicação para secar os vasos.

Segundo o coordenador do congresso, se o custo dos aparelhos como o de laser e resfriamento da pele, que é atrelado ao dólar, fosse menor, as novas técnicas poderiam ser acessíveis a um número maior de pessoas, chegando, inclusive, ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Hoje quem tem varizes e não tem condições para fazer um tratamento está excluído, porque a quantidade de pessoas que têm varizes e não conseguem ter uma terapia adequada é muito grande”. Murilo alerta para a importância da prevenção em relação aos problemas circulatórios.

Entre os fatores de risco para a doença, o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro, Julio Cesar Peclat de Oliveira, disse que a genética e a predisposição familiar são preponderantes. “Filhos de mães e pais que tenham varizes são candidatos a ter varizes também.” Outros fatores que podem contribuir para que as varizes apareçam mais cedo são a gestação, o uso de pílulas anticoncepcionais e o sedentarismo. Em profissões em que as pessoas ficam muito tempo em pé, como cozinheiros e cabeleireiras, a tendência é a pressão nas veias das pernas aumentar.

Outra técnica que está sendo apresentada no congresso é a da cirurgia para salvar membros do corpo de pacientes diabéticos que apresentem feridas, lesões ou gangrenas, problemas muitos comuns que acometem em geral os pés desses pacientes. “São técnicas com materiais específicos, para o tratamento de obstruções arteriais graves. Consegue-se, por meio desse tratamento, levar sangue a um tecido que até então estava isquêmico, sem circulação adequada”, explicou Oliveira.

Segundo ele, essa cirurgia pode até mesmo evitar uma amputação maior, procedimento comum entre os diabéticos com lesões mais graves. Outros temas em discussão no 41º Congresso de Angiologia são o trauma vascular e o aneurisma da aorta abdominal, que pode levar à morte.

Edição: Lana Cristina
Agência Brasil

Notícias

OAB faz novo pedido de urgência ao STF sobre juiz das garantias

OAB faz novo pedido de urgência ao STF sobre juiz das garantias Em setembro de 2022, a Ordem já havia apresentado um pedido de prioridade do julgamento da questão. Da Redação quinta-feira, 30 de março de 2023 Atualizado em 31 de março de 2023 08:45 No STF, o Conselho Federal da OAB pediu,...

Doação de quotas de sociedade limitada a empregado

Doação de quotas de sociedade limitada a empregado 17/05/2023 Por Gladston Mamede, Marcelo Lauar Leite, Allan Turano e Ronald Sharp Jr. Pode um empregado ser sócio de uma sociedade limitada? Pode um sócio doar parte de suas quotas societárias a um empregado? Ninguém duvida que isso possa acontecer...

DOU – Alterada Instrução Normativa nº 128 do Incra

quinta-feira, 18 de maio de 2023 DOU – Alterada Instrução Normativa nº 128 do Incra INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 130, DE 11 DE MAIO DE 2023 Altera a Instrução Normativa nº 128, de 30 de agosto de 2022. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA, no uso das atribuições que...