Defensor público explica como lidar com dívidas de familiares falecidos

Defensor público explica como lidar com dívidas de familiares falecidos

Publicado em: 27/07/2016

Perder um ente querido não é fácil. Além de lidar com a dor, a família também precisa ficar atenta às dívidas deixadas pelo familiar e a possíveis golpes que podem ser aplicados utilizando o nome do falecido. Por isso, é importante emitir a certidão de óbito e informar à Justiça sobre a morte do membro da família.

De acordo com o defensor público Manoel Gerônimo, é preciso procurar um cartório específico para tirar a certidão de óbito. “A certidão deve ser emitida na cidade do endereço do último domicílio da pessoa, exceto nos casos em que a morte acontece em outro estado ou país”, explica. Além de providenciar a comprovação da morte do familiar, também é preciso cuidar de outros documentos.

“É possível guardar os documentos por uma questão de recordação, mas os herdeiros precisam dar baixa e informar o falecimento da pessoa a órgãos como Receita Federal e Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por exemplo”, diz.

Em caso de necessidade de retirada do dinheiro da conta bancária do falecido, Gerônimo sinaliza a importância de comunicar a ação à Justiça. “Só é possível sacar depois de uma autorização judicial, ou seja, os herdeiros precisam pedir o levantamento dos valores que estão presos antes de retirar a quantia”, esclarece. De acordo com o defensor público, o procedimento é rápido e representa a melhor opção para evitar crimes envolvendo o nome da pessoa que já se foi.

Ainda em relação a dinheiro, Gerônimo explica que o valor deixado pelo falecido poderá ser usado para quitar os débitos. “As dívidas devem ser pagas com o patrimônio deixado, mas de acordo com o valor deixado de herança”, explica.

Caso o valor da dívida exceda a quantia deixada pelo falecido, os credores não podem, judicialmente, cobrar a diferença. “A não ser que a família queira pagar por uma questão moral”, esclarece o defensor.

Clique aqui e assista à entrevista

Fonte: G1
Extraído de Recivil

Notícias

STJ garante à companheira partilha dos bens adquiridos durante união de 18 anos

09/03/2011 - 16h06 DECISÃO STJ garante à companheira partilha dos bens adquiridos durante união de 18 anos A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão que reconheceu a união estável, pelo período de 18 anos, de um casal cujo homem faleceu, bem como a partilha dos bens...

Pedido de justiça gratuita pode ser feito a qualquer tempo

Extraído de Veredictum Pedido de justiça gratuita pode ser feito a qualquer tempo by Max De acordo com a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, o pedido de concessão do benefício da justiça gratuita pode ser feito pela parte a qualquer momento ou grau de jurisdição. Quando for solicitado...

Trabalhador retirou-se da audiência porque calçava chinelos de dedos

  Indenização para trabalhador que, calçando chinelos, foi barrado em audiência (04.03.11) Um dia depois da matéria de ontem (3) do Espaço Vital sobre exigências formais (gravata, paletó e calçados) para participar de atos judiciais, surge a notícia de que a União foi condenada a reparar o...

Não é possível reconhecer uniões estáveis paralelas

23/02/2011 - 14h21 STJ decide que é impossível reconhecer uniões estáveis paralelas A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça admitiu que não é possível reconhecer uniões estáveis paralelas entre um funcionário público aposentado do Rio Grande do Sul e duas mulheres, com as quais manteve...