Há cerca de dez anos, um consórcio de empresas de tecnologia e segurança, agências governamentais, instituições financeiras e outros foi lançado com o objetivo de eliminar o uso de senhas em sites, aplicativos e dispositivos. Agora, o Fast IDentity Online (Fido) Alliance parece ter finalmente encontrado um meio para isso.
Em um novo relatório, o consórcio traz um conceito de como tornar a prática do “não uso de senhas” mais ampla.
E o que as pessoas vão usar no lugar de senhas? As opções são muitas: elas podem usar seus celulares, usando SMS ou sensores de proximidade, mas também scanners de impressão digital e íris, reconhecimento facial e de voz. Outras opções são chaves físicas, na forma de chaveiros USB.
O importante é acabar com a senha: é um recurso arcaico, facilmente burlável, e incômodo ao usuário.
Para termos uma ideia do quanto é expressivo o Fido, estamos falando de um consórcio abrangendo fabricantes de chips, como Intel e Qualcomm. Há também desenvolvedores de plataformas como Amazon e Meta (Facebook), instituições financeiras, como American Express, Bank of America, além dos três grandes desenvolvedores de sistemas operacionais comerciais: Google, Microsoft e Apple.
Andrew Shikiar, diretor executivo do consórcio, diz que a autenticação Fido tem que estar prontamente disponível para as pessoas: “As senhas fazem parte do DNA da própria web e estamos tentando suplantar isso. Não usar uma senha deve ser mais fácil do que usar uma senha”.
A autenticação sem senha já é uma realidade, mas ainda encontra dificuldades. Um padrão universal como o Fido pode se tornar disponível em todos os dispositivos do usuário, não importando a marca, e ser facilmente cambiada quando, por exemplo, alguém passa seu notebook ou celular para outra pessoa. Dessa forma, garantindo que você possa sobreviver à perda de um aparelho, pode se sincronizar em diferentes dispositivos.
Imagem: Schluesseldienst/Pixabay/CC
Fonte: Olhar Digital