Lei vai desafogar Judiciário mineiro

Lei mineira que permite AGU protestar créditos públicos no estado vai desafogar Judiciário e aumentar arrecadação

Seg, 30 de Janeiro de 2012 14:16

Procuradores federais e advogados da União que atuam em Minas Gerais estão comemorando a entrada em vigor da lei estadual nº. 19.971/2011. A norma permite o protesto extrajudicial de créditos públicos sem o prévio pagamento de custas e outras taxas e beneficia não só a Fazenda Pública estadual, mas também os municípios do estado, a União e as respectivas autarquias e fundações.

Significa dizer que agora os entes públicos federais podem levar a protesto em Minas Gerais suas certidões de dívida ativa, os créditos previdenciários decorrentes de sentenças trabalhistas, os acórdãos dos Tribunais de Contas da União e as sentenças cíveis condenatórias que impuserem, por exemplo, o pagamento de honorários, multas e indenizações em favor deles.

De acordo com o Coordenador do Núcleo de Cobrança da Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais (PF/MG), Frank Gonçalves Nery, "além de desafogar o Poder Judiciário com a redução do número de execuções fiscais, o protesto extrajudicial dos créditos públicos vai conferir maior eficiência à Defesa do Patrimônio Público, ao permitir o aumento de arrecadação com diminuição de despesas".

Com a nova lei, os valores devidos nos protestos de dívidas públicas serão pagos exclusivamente pelo devedor no ato do protesto ou, quando protestado o título ou documento, no ato do pedido de cancelamento do seu respectivo registro, observados os valores vigentes à época deste pedido.

A lei que possibilita o protesto de créditos públicos sem pagamento antecipado de custas é resultado de uma proposta encaminhada pelas Procuradorias Federal e da União em Minas Gerais à Secretaria de Estado da Fazenda, que encampou o projeto e o apresentou à Assembleia Legislativa.

A PF/MG é unidade da Procuradoria-Geral Federal e a PU/MG é unidade da Procuradoria-Geral da União, órgãos da Advocacia-Geral da União.


Fonte: Site da AGU
Extraído de AnoregBR

Notícias

Justiça decide que pai não precisa pagar pensão a filha de 26 anos

VOO SOLO Justiça decide que pai não precisa pagar pensão a filha de 26 anos 17 de julho de 2022, 11h47 Por Eduardo Velozo Fuccia A pós-graduação é em clínica médica de pequenos animais. Segundo a sentença, pelo caráter de especialização, tal curso não afasta a possibilidade de a veterinária...

Cai o número de mulheres que usam sobrenome do marido quando casam

Cai o número de mulheres que usam sobrenome do marido quando casam Por Estadão Conteúdo Publicado em 14/07/2022 17:15 | Última atualização em 14/07/2022 17:15 Em 2002, 59,2% das mulheres faziam essa opção. A partir daí, no entanto, os cartórios começaram a registrar uma queda paulatina. Em 2010,...

Quanto tempo após o divórcio posso me casar novamente?

Quanto tempo após o divórcio posso me casar novamente? Veja como fica o processo para se casar novamente após o divórcio De Ricardo Junior em 12 jul 2022 11:16 Após realizar o procedimento de divórcio, algumas pessoas podem se perguntar quanto tempo é preciso esperar para poder se casar novamente...

Nova lei permite trocar o nome direto no cartório

Nova lei permite trocar o nome direto no cartório, sem necessidade de advogado Vanda Sampaio vsampaio@hojeemdia.com 12/07/2022 às 20:18. Atualizado em 13/07/2022 às 19:40 Outra novidade é que o nome do bebê também poderá ser alterado em até 15 dias após o registro. Veja como em Hoje em Dia