Pensão por morte agora exige prova documental de união estável

12/03/2019 07:30

Pensão por morte agora exige prova documental de união estável

Nos cartórios de notas, a alternativa é a “escritura pública de união estável”.

Medida Provisória do Governo Federal endurece as regras e acaba com a possibilidade de comprovar esse tipo de relação apenas com declarações de testemunhas.

Medida Provisória publicada em janeiro deste ano mudou as regras para concessão de benefícios do INSS. Agora, é exigida prova documental de união estável para pagamento de pensão por morte. A MP do Governo Federal endurece as regras e acaba com a possibilidade de comprovar esse tipo de relação apenas com prova testemunhal, ou seja, declarações de vizinhos ou parentes.

Nos cartórios, a alternativa é a “escritura pública de união estável”, que custa R$ 178,35 e sai em até 48 horas. Para solicitar o documento, o casal deve ir até um Cartório de Notas, levar documentos pessoais e declarar que vive junto. O procedimento vale também para união homoafetiva.

“A mudança traz mais segurança no pagamento dos benefícios previdenciários, evitando fraudes, especialmente, neste momento de austeridade das contas públicas e de estudos para a reforma da Previdência. Os cartórios estão ao lado da população para dar segurança e agilidade nos trâmites exigidos pela Medida Provisória”, comenta Leandro Augusto Neves Corrêa, presidente do Colégio Notarial do Brasil, Secção Mato Grosso do Sul.

Ao INSS, também não será mais possível fazer o reconhecimento da relação depois da morte. A nova regra atinge, inclusive, o pagamento de auxílio-reclusão, quando a família recebe enquanto o segurado está preso.

Também valem como prova documental certidão de nascimento de filho em comum, certidão de casamento religioso, declaração do Imposto de Renda na qual o parceiro(a) está como dependente e contas de água, luz ou telefone no nome de um e de outro. Mas nesse caso, deve-se apresentar, pelo menos, três desses documentos para confirmar a união estável.

Com as novas medidas, o Governo Federal estima que vai economizar R$ 10 bilhões por ano.

Fonte: Campo Grande News

 

Notícias

Pedido de justiça gratuita pode ser feito a qualquer tempo

Extraído de Veredictum Pedido de justiça gratuita pode ser feito a qualquer tempo by Max De acordo com a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, o pedido de concessão do benefício da justiça gratuita pode ser feito pela parte a qualquer momento ou grau de jurisdição. Quando for solicitado...

Trabalhador retirou-se da audiência porque calçava chinelos de dedos

  Indenização para trabalhador que, calçando chinelos, foi barrado em audiência (04.03.11) Um dia depois da matéria de ontem (3) do Espaço Vital sobre exigências formais (gravata, paletó e calçados) para participar de atos judiciais, surge a notícia de que a União foi condenada a reparar o...

Não é possível reconhecer uniões estáveis paralelas

23/02/2011 - 14h21 STJ decide que é impossível reconhecer uniões estáveis paralelas A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça admitiu que não é possível reconhecer uniões estáveis paralelas entre um funcionário público aposentado do Rio Grande do Sul e duas mulheres, com as quais manteve...

Imunidade profissional não é absoluta

03/03/2011 - 14h08 DECISÃO Advogado é condenado por calúnia e difamação contra colega Em mais um julgamento sobre excessos verbais cometidos por advogado no curso do processo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou seu entendimento de que a imunidade profissional prevista na Constituição...

Cirurgia essencial à sobrevida de segurado

03/03/2011 - 12h29 DECISÃO Unimed deve pagar despesas com cirurgia bariátrica de segurada com obesidade mórbida A gastroplastia (cirurgia bariátrica), indicada como tratamento para obesidade mórbida, longe de ser um procedimento estético ou mero tratamento emagrecedor, revela-se cirurgia...

Aparelho de TV e máquina de lavar são impenhoráveis

03/03/2011 - 08h09 DECISÃO Aparelho de TV e máquina de lavar são impenhoráveis Aparelho de televisão e máquina de lavar, bens usualmente encontrados em uma residência, não podem ser penhorados para saldar dívidas. A decisão é da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em julgamento...