Profissionalização, a aposta do governo federal
06/03/2014 09:33
Experiência mineira
05/03/2014 - 18h40
Profissionalização, a aposta do governo federal
TV Câmara
Profissionalização é uma opção para tornar o ensino médio mais próximo da realidade dos alunos.
Uma das opções para aproximar o ensino médio da realidade de seus alunos é o oferecimento de cursos técnicos profissionalizantes.
Nesse caso, o aluno, ao terminar o ensino médio, poderá exercer a atividade de nível técnico para a qual foi formado. Mas os estudantes reclamam que a jornada de estudo se torna muito intensa, o que desestimula a escolha por esse tipo de formação.
O diretor de Integração das Redes de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres, explicou que o ministério tem investido na formação profissional dos alunos – seja durante o ensino médio ou após sua conclusão.
"O País precisa ampliar cada vez mais as oportunidades de educação profissional para os jovens e trabalhadores que possam fazer cursos que vão possibilitar que eles avancem também com chances ocupacionais. E é isso que está acontecendo atualmente por meio do desenvolvimento do programa Pronatec", diz Feres.
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado em 2011 e desde então já foram distribuídos 2,5 milhões de bolsas de estudo. O objetivo do programa é chegar a oito milhões de estudantes atendidos.
Experiência mineira
Uma alternativa, que vem sendo executada em Minas Gerais, oferece um currículo mais flexível, que pode ser complementado a partir das escolhas do próprio aluno em diversas áreas de formação.
A secretária de Educação de Minas, Ana Lúcia Gazolla, informou que o programa "Reinventando o Ensino Médio" começou a ser implantado em 2012 e este ano chega a todas as escolas de ensino médio do estado.
"Nós estamos flexibilizando a estrutura curricular, incluindo tutoria no acompanhamento dos alunos; implantando modelos de percurso com opções para o aluno, incluindo a valoração de créditos e atividades feitas fora da sala de aula e da escola e implementamos áreas de empregabilidade. A escola recebe um cardápio de aproximadamente dez áreas e escolhe três. E o aluno escolhe uma área", explica a secretária.
Segundo Ana Lúcia Gazolla, essa formação não dá ao aluno um certificado, como no ensino profissionalizante, mas dá conhecimento sobre o mercado de trabalho, garantindo assim mais chances para conseguir um emprego.
Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Dourivan Lima
Agência Câmara Notícias