Roupas podem ficar mais caras

Roupas podem ficar mais caras no segundo semestre por causa da baixa do dólar e falta de algodão

30/07/2011 - 14h13
EconomiaNacional
Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil

Curitiba – A facilidade do ingresso de confecções estrangeiras no país em decorrência da baixa do dólar e o reajuste de preço da matéria-prima devido à falta de algodão no mercado interno devem provocar aumento de até 20% no custo de produção do setor têxtil nacional no segundo semestre. A avaliação é do diretor do Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá (Sindvest), Edson Recco.

O município de Maringá concentra o segundo maior polo têxtil brasileiro. “Esse fato deve trazer consequências para o bolso do consumidor, que vai deparar com etiquetas mais caras até o final do ano”, disse o diretor.

Atualmente, só na região de Maringá, no norte do Paraná, são produzidas cerca de 7 milhões de peças por mês, com um faturamento mensal que ultrapassa R$ 130 milhões. No Paraná, de acordo com o sindicalista, o setor segue a tendência nacional e é o segundo maior empregador do segmento industrial. “São cerca de 100 mil trabalhadores atuando em 6 mil empresas espalhadas por todas as regiões do estado”, argumenta.

Segundo ele, a baixa do dólar está preocupando e prejudicando os confeccionistas de duas maneiras: primeiro, as indústrias perdem a força da exportação e, em segundo, expõem os produtos nacionais em concorrência desigual com os estrangeiros.

Ele explicou que mesmo com a produção interna do algodão estabilizada, que favorece a normalização do preço da matéria-prima, as peças ainda sofrem com a falta do produto durante o período de confecção das peças.

“Há 45 dias achamos que o valor dos produtos teria um acréscimo maior. Entretanto, com a produção do algodão voltando ao normal, a matéria-prima está com valor próximo do praticado anteriormente”, observa Edson Recco.

Cerca de 5 mil empresários, de todas as partes do país, estão em Maringá para o lançamento da próxima estação, evento que ocorre de amanhã (31) a quinta-feira (4). “É uma estratégia para aquecer as vendas do polo têxtil paranaense”, explica Edson Recco.

Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil

 

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