Senado pode votar reforma eleitoral mais enxuta

25/08/2013 12:40

Senado pode votar reforma eleitoral mais enxuta

Os senadores tentarão votar na próxima terça-feira (27) uma minirreforma eleitoral mais compacta do que a discutida na Câmara. A medida é uma tentativa de viabilizar mudanças já para as eleições de 2014.

Como não há acordo entre os deputados sobre o texto que está sendo discutido na Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) orientou que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) incluísse a matéria na pauta desta semana, como informou o jornal Folha de S. Paulo. De acordo com Romero Jucá, o debate conduzido pela Câmara é mais abrangente e deve ainda durar muito tempo. Ele observou que propostas de reforma anteriormente aprovadas pelo Senado estacionaram na Câmara, devido às divergências entre os partidos. Por isso, defende a aprovação antecipada de pontos específicos, sobretudo para maior clareza de procedimentos e reduzir os gastos já em 2014. Mas garantiu que, para apressar a votação, tudo já está combinado com o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Política na Câmara.

“A intenção é caminhar na direção da expectativa popular e dos próprios partidos políticos, que é a simplificação e diminuição dos gastos de campanha, enfim, a transparência e a homogeneidade da campanha, no que diz respeito à atuação dos candidatos e ao acompanhamento da sociedade – afirmou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da proposta, em pronunciamento no plenário na última sexta-feira (23).

Jucá afirmou ter levado em conta várias propostas em tramitação no Senado – ele mesmo já tem um projeto sobre o tema (PLS 441/2012) que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e serviu de base para a discussão inicial sobre a minireforma ocorrida durante reunião com os líderes partidários da Casa no dia 14.Para que as novas regras já valham para o ano que vem, o Congresso precisa aprová-las até 2 de outubro. Se o projeto for aprovado na CCJ, ele precisará ser votado pelo plenário e depois segue para análise da Câmara.

Dentre as alterações que podem ser feitas pelos senadores, está a redução do prazo para campanhas eleitorais em um mês. Pela atual legislação, as convenções partidárias devem ocorrer entre os dias 10 e 30 de junho do ano da disputa. O projeto amplia as datas para 10 a 31 de julho, o que determina que as campanhas comecem apenas no dia 5 de agosto. Segundo o relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a intenção é reduzir o prazo entre a data inicial das campanhas nas ruas e o seu início no rádio e na TV que só começam em 15 de agosto, para reduzir os gastos dos candidatos. No entanto, a proposta libera as campanhas eleitorais em redes sociais antes mesmo do prazo definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (STE).

Outra mudança importante é a limitação do prazo para a troca de candidatos. Um partido só poderia trocar um candidato até 15 dias antes do pleito. Atualmente, um candidato impugnado pode fazer campanha até a véspera da eleição e a troca é feita a apenas um dia da votação. A única exceção neste caso, seria a morte do candidato.

Um alteração também pode ser feita em relação ao prazo entre o fim da convenção partidária e a publicação da ata com o seu resultado, passando dos atuais cinco dias para apenas 24 horas. O projeto da minirreforma restringe ainda o uso de material impresso nas campanhas ao proibir a publicidade em placas, pinturas de muro e nos carros, com o “envelopamento” deles.

 

Senado Federal

Extraído de Jornal da Paraíba

Notícias

Inadimplência em parcelas de imóvel gera dever de indenizar

11/05/2011 - 09h22 DECISÃO Inadimplência em parcelas de imóvel gera dever de indenizar Mesmo se o imóvel é destinado a pessoas de baixa renda e as prestações de seu contrato forem de valor ínfimo, o inadimplemento do pagamento gera a obrigação de indenizar. A maioria dos ministros da Terceira...

Cópias autenticadas indevidamente por advogado resultam em extinção do processo

10/05/2011 Cópias autenticadas indevidamente por advogado resultam em extinção do processo A apresentação de cópias de documentos sem a devida autenticação levou a Subseção 2 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho (TST), na sessão de hoje (10), a extinguir,...

Violência doméstica

  Réu tem direito à liberdade mesmo sem pagar fiança Por Marília Scriboni   Sem meios para pagar a fiança arbitrada em R$ 500 pela primeira instância, um homem acusado de violência doméstica conseguiu liberdade provisória no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A 2ª Câmara Criminal, ao...

Porte de armas

    Porte de armas Decreto 7.473/11 regulamenta registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição No mesmo dia em que o governo lança a Campanha Nacional de Desarmamento 2011, é publicado hoje, no DOU, o decreto 7.473/11, que dispõe sobre o decreto 5.123/04, que regulamenta a...

Banco não pode cobrar tarifa para compensar cheque

Extraído de JusBrasil Banco não pode cobrar tarifa para compensar cheque Extraído de: Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - 2 horas atrás A 2ª Câmara Especial Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul concluiu que é abusiva a cobrança de tarifa de compensação de cheques, mesmo sendo...

Post mortem

  Estado não perde com cessão de herança Por Luciana Braga Simão   Com a partilha, cessa o estado de indivisão da herança e o herdeiro passa a ser titular das coisas a ele atribuídas, com efeito retroativo à morte do inventariado. Até então, a parcela da herança transferida ao herdeiro...