Voto impresso para aumentar segurança foi rejeitado pelo STF

04/09/2014 - 19h15 Especial/Eleições - Atualizado em 04/09/2014 - 19h21

 

Voto impresso para aumentar segurança foi rejeitado pelo STF

Da Redação

A falta de uma comprovação física do voto e a possibilidade de falhas nas urnas eletrônicas, além de fraudes, foram problemas apontados por especialistas em segurança digital ouvidos em audiência pública promovida em 2013 pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado. O Brasil ainda utiliza equipamento de primeira geração, enquanto já existe a terceira, que permite a impressão e a auditoria de todos os votos contabilizados.

O voto impresso foi aprovado pelo Congresso Nacional em setembro de 2009, na chamada minirreforma eleitoral. De acordo com o texto da Lei 12.034, a partir das eleições de 2014, a urna eletrônica deveria exibir as telas referentes aos votos digitados e, após a confirmação do eleitor, a máquina imprimiria um número único de identificação do voto associado à sua própria assinatura digital.

Em novembro de 2013 o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência da impressão automática de votos das urnas eletrônicas. Desde 2011 a previsão já estava suspensa pelo próprio STF após o Ministério Público se manifestar contra a impressão por temer o comprometimento do sigilo.

Participante dos testes do TSE em 2012, o professor de Ciência da Computação Diego Aranha, defensor da impressão como ferramenta de auditoria, chegou a lançar um projeto para fazer uma "apuração paralela" nas eleições deste ano. Para isso, convocou eleitores a fotografar os boletins de urna, divulgados publicamente, para que conferir os resultados da apuração.

Urnas biométricas

Para tornar o voto ainda mais seguro, nas eleições gerais deste ano quase 22 milhões de pessoas, ou 15% do eleitorado, serão identificadas pelas digitais. A tecnologia da biometria será usada em 762 cidades, entre elas 15 capitais.

O sistema biométrico é considerado mais protegido contra fraudes porque foi preparado para reconhecer um eleitor previamente cadastrado. A medida impede que uma pessoa tente se passar por outra no momento da identificação em um pleito – já que não existem impressões digitais iguais. O recadastramento biométrico ainda permite a revisão do eleitorado e evita que os cidadãos tenham dois títulos eleitorais.

Na hora de votar o cidadão deverá comparecer à seção portando o título de eleitor e documento oficial com foto. Depois que o número de inscrição for digitado e o dedo posicionado no leitor ótico, o programa fará a conferência da digital para destravar a urna e permitir a votação.

Agência Senado

 

Notícias

Tios devem justificar uso e administração de pensões e herança de sobrinha

Tios devem justificar uso e administração de pensões e herança de sobrinha 10/02/2025 Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do TJSC) Em Santa Catarina, um casal deverá prestar contas sobre os bens administrados de pensão e herança da sobrinha, referentes ao período pelo qual...

Erro essencial? Juíza nega anular casamento por doença mental da esposa

Caso de divórcio Erro essencial? Juíza nega anular casamento por doença mental da esposa Homem alegou que se casou sem saber de problema psiquiátrico, mas juíza não viu requisitos do CC para anulação. Em vez disso, concedeu o divórcio. Da Redação segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025 Atualizado às...

TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio

Cadê o dinheiro? TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio 4 de fevereiro de 2025, 19h12 Ao decidir, o desembargador entendeu que estavam presentes no caso os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil para a concessão de pedido liminar: probabilidade do direito e...