CCJ aprova sistema informatizado para acompanhar execução penal

10/07/2012 - 18h57 Comissões - Constituição e Justiça - Atualizado em 10/07/2012 - 18h57

CCJ aprova sistema informatizado para acompanhar execução penal

Soraya Mendanha

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (10) o PLC 61/2012, de iniciativa do Poder Executivo, que dispõe sobre o sistema de acompanhamento da execução das penas, da prisão cautelar e da medida de segurança. A proposta estabelece que os dados e informações da execução da pena, da prisão cautelar e das medidas de segurança deverão ser mantidos e atualizados em sistema informatizado de acompanhamento.

Segundo a proposta, todos os dados referentes ao cumprimento da pena poderão ser acompanhados pelo juiz, pelo representante do Ministério Público e pelo defensor. Estarão disponíveis também à pessoa presa ou sob custódia e aos representantes dos conselhos penitenciários estaduais e dos conselhos da comunidade. O objetivo é evitar a perda de direitos dos presos, como a progressão de regime ou a liberdade por cumprimento da pena.

Em parecer favorável à aprovação, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) destacou que o sistema de acompanhamento da execução aperfeiçoa a prestação jurisdicional, preservando o cumprimento de preceito constitucional que assegura ao cidadão direito de acesso à Justiça, com razoável duração do processo.

O senador apresentou duas emendas em relação à proposta original. A primeira suprime a exigência de que a formatação do novo sistema fosse feita com uso de software livre. Para Eunício, a exigência poderia gerar dificuldades e o mais adequado é que a lei não disponha sobre esse tipo de detalhamento. A outra emenda suprime artigo que informa quais autoridades deverão alimentar quais tipos de informação no novo sistema. Segundo ele, esse detalhamento afeta a organização da Justiça nos estados.

– O mais adequado, a nosso juízo, é que cada estado decida a melhor forma de alimentar o sistema, com base em sua realidade local – destacou.

 

Agência Senado

 

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