CNJ acompanha expansão do PJe em áreas remotas

Crédito: Divulgação /CNJ

CNJ acompanha expansão do PJe em áreas remotas e avalia adaptações

22/04/2015 - 10h16 

O Processo Judicial Eletrônico (PJe) chegou a uma nova etapa estratégica, com a expansão do sistema a áreas de difícil acesso com tráfego de dados limitado. A evolução dos trabalhos está sendo monitorada de perto pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que avalia como adaptar as necessidades do PJe para localidades com conexões de rede limitadas.

A experiência mais recente ocorreu há algumas semanas no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Instalado inicialmente na comarca de Rio Preto da Eva, na região metropolitana de Manaus, o PJe deve chegar a pelo menos sete municípios amazonenses até o final de 2015 e outros oito até o final de 2016, tanto nos juizados cíveis e criminais quanto nas varas comuns cíveis.

De acordo com o chefe da Divisão de Gestão do PJe do CNJ, Antonio Augusto Martins, a ideia é que a experiência do TJAM inspire soluções em estados com características semelhantes, como Pará, Acre e outros integrantes da Amazônia Legal. “O PJe, por questões estruturais, não foi concebido para funcionar off-line. Avaliamos se o sistema pode ser instalado com baixa conexão e como sincronizar dados entre tribunal e comarcas”, explica.

Digital - De acordo com o coordenador da Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação do TJAM para o interior, Breno Corado, atualmente o processo virtual está em todas as 60 comarcas. O tribunal usa dois sistemas diferentes sustentados por 61 antenas com tráfego de dados reduzido, que sincroniza dados a cada cinco segundos e imagens a cada 30 minutos.

“A banda oferecida está aquém do necessário para o funcionamento do PJe, e como estamos imbuídos da tarefa de implantação do PJe nas comarcas, a necessidade de contratação de um link com banda superior a 1024 Kbps se torna fator primordial”, explica. Segundo Corado, a principal dificuldade técnica para instalação do PJe é o alto custo dos links (cerca de R$ 5 mil cada) e a dificuldade de acesso existente no estado.

Na abertura do ano judiciário de 2015, a presidente do TJAM, desembargadora Graça Figueiredo, disse que a corte pretende reduzir custos de gestão de informação com a adesão ao PJe. “Pagamos, pela utilização do Sistema de Automação da Justiça (SAJ), aproximadamente R$ 4 milhões. Com o PJe, esse custo mensal será reduzido para zero, visto que o CNJ fornece os recursos de sistema, como softwares e hardwares, aos tribunais que aderem ao PJe", destacou.

Débora Zampier

Agência CNJ de Notícias

Notícias

Artigo – Morar junto configura só namoro ou união estável?

Artigo – Morar junto configura só namoro ou união estável? É cada vez mais comum que casais apaixonados decidam dar um passo muito importante: morar junto. O problema é que nem todo mundo sabe que esse passo, por vezes, até um tanto quanto espontâneo, pode vir a causar uma série de consequências...

Só o print não serve? Como tornar capturas de telas uma prova na Justiça

Só o print não serve? Como tornar capturas de telas uma prova na Justiça Se está na internet é verdade? Para a Justiça brasileira, nem sempre. Pelo menos, quando se trata de prints de redes sociais oferecidas como evidência em processos judiciais. Mesmo que a captura de tela registre a prática de...

Bem de família dado em caução de aluguel comercial é impenhorável, diz STJ

PROTEÇÃO GARANTIDA Bem de família dado em caução de aluguel comercial é impenhorável, diz STJ 12 de abril de 2022, 7h31 Por Danilo Vital Embora a caução não conste nas exceções à impenhorabilidade listadas no artigo 3º da Lei 8.009/1990, o TJ-SP decidiu equipará-la ao instituto da hipoteca, que...

Artigo – Cláusula de alienação automática de quotas após morte de sócio

Artigo – Cláusula de alienação automática de quotas após morte de sócio No último dia 21 de março, o Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei) publicou importante decisão sobre o Recurso nº 14022.116144/2022-57, permitindo o arquivamento de alteração contratual que...