Comissão cobra implantação do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional

Geraldo Magela/Agência Senado

Comissão cobra implantação do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional

  

Da Redação | 23/11/2016, 14h09 - ATUALIZADO EM 23/11/2016, 14h14

Os senadores da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) querem saber o que será feito do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, cuja meta é a de implantar 270 aeroportos no país. Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (23), eles ouviram representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional deveria investir R$ 7,8 bilhões na reforma, ampliação e construção de aeroportos. Com isso, pretendia-se reduzir o preço das tarifas para os passageiros das Regiões Norte e Centro-Oeste, que chegam a pagar tarifas 30% mais caras que os usuários do Sudeste. O programa, entretanto, foi suspenso. O relator da comissão, senador Wellington Fagundes (PR-MT), quis saber do Banco do Brasil quanto foi investido pelo governo até agora. Mas a instituição financeira não mandou representantes.

— O que queremos saber é o que foi feito. Quanto se gastou em projetos e consultoria? O que foi gasto até agora é suficiente para fazer algum aeroporto? O programa foi feito para construir 270 aeroportos. Quando se fala em 270 aeroportos, cria-se expectativa muito grande nos prefeitos e na população — afirmou Fagundes.

O TCU fez três fiscalizações no Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional. Na última, deu prazo para que o governo diga quando vai começar a implantar novos aeroportos. Depois que o Orçamento de 2017 for aprovado, o Ministério dos Transportes tem 60 dias para prestar as informações. O tribunal recomendou que populações isoladas tenham prioridades.

Já o BNDES vai abrir uma linha de financiamento para privatização de quatro grandes aeroportos. O banco estuda a possibilidade de estender as concessões a pequenos e médios terminais.

— Essa é uma modelagem possível. E começar a pensar não apenas em aeroportos de forma isolada, mas numa malha. É um modelo bem interessante que poderia ser viável um modelo de concessão comum. Um aeroporto âncora e aeroportos menores — expôs o chefe do Departamento de Desestatização do BNDES, Fernando Tavares Camacho.

Com informações da TV Senado.

 

Agência Senado

APP

Notícias

Impedimento ético

Advogado não pode atuar em causa em que atuou a favor da parte contrária como estagiário  (14.04.11) Há impedimento ético de que qualquer advogado trabalhe no patrocínio de causa em que atuou a favor da parte contrária como estagiário. A decisão é do Órgão Especial do Conselho Federal da...

Seguradora deve indenizar suicídio cometido dentro do prazo de carência

13/04/2011 - 19h39 DECISÃO Seguradora deve indenizar suicídio cometido dentro do prazo de carência A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu por 6 votos a 3 que em caso de suicídio cometido durante os dois primeiros anos de vigência do contrato de seguro de vida, período de...

Confissão em flagrante com drogas não configura atenuante

Supremo Tribunal Federal Quarta-feira, 13 de abril de 2011 Confissão em flagrante com drogas não configura atenuante Em sessão extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira (13), os ministros que compõem a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram Habeas Corpus (HC) 101861...

Trânsito brasileiro mata quase 105 pessoas por dia

  Acidente com motorista bêbado é previsível Por Luiz Flávio Gomes     O trânsito brasileiro, um dos quatro mais violentos do mundo, continua massacrando seres humanos (em 2008, mais de 38 mil mortes). A sensação de impunidade é generalizada. Temos que mudar a legislação brasileira,...

Um sexto regime de bens?

Extraído de Colégio Notarial (Blog) REGIME DE BENS - REGIME MISTO? José Hildor Leal  Postado em 05/04/2011 21:13:16 Muito se tem debatido, ultimamente, sobre a possibilidade dos cônjuges em criar um regime de bens misto, para vigorar no casamento, além das opções postas pelo Código Civil...