Comissão exige depósito prévio de multa do Procon para que empresa possa recorrer

Gilmar Felix / Câmara dos Deputados
Araújo alterou a exigência para a segunda instância: direiro à ampla defesa
03/10/2017 - 13h57

Comissão exige depósito prévio de multa do Procon para que empresa possa recorrer

 
Gilmar Felix / Câmara dos Deputados
Reunião Ordinária. Presidente do Conselho, dep. José Carlos Araújo (PR-BA)
Araújo alterou a exigência para a segunda instância: direiro à ampla defesa

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou proposta que exige depósito prévio em juízo do valor de multa imposta por Procons como condição de apresentação de recurso em segunda instância judicial com o objetivo de impugnar a aplicação da sanção administrativa.

O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), ao Projeto de Lei 1518/15, da deputada Maria Helena (PSB-RR). O projeto original exige o depósito do valor da multa para a interposição de ação já na primeira instância judicial.

Porém, o relator considerou que a medida dificulta o direito de acesso à Justiça, além de ofender o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa.

Assim, Araújo propõe que o depósito do valor da multa seja exigido apenas na interposição de recurso judicial em segundo grau, no caso de a multa ser julgada procedente pela Justiça de primeira grau. “Essa sugestão foi julgada pertinente pelos demais parlamentares que debateram o tema, inclusive a autora da proposição”, disse.

Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Lara Haje
Edição – Sandra Crespo
Agência Câmara Notícias
 

 

Notícias

Defesa global do vulnerável: a dicotomia notarial entre civil law e common law

Opinião Defesa global do vulnerável: a dicotomia notarial entre civil law e common law Ubiratan Guimarães 26 de dezembro de 2024, 11h12 A atuação notarial é, então, fundamental para garantir o cumprimento desses princípios e a formalidade da escritura pública é crucial para assegurar que as partes...

União estável pós-morte deve ser julgada no último domicílio do casal

Direitos sucessórios União estável pós-morte deve ser julgada no último domicílio do casal 19 de dezembro de 2024, 12h31 No recurso especial, a mulher alegou que a competência seria do juízo do domicílio do réu apenas se nenhuma das partes morasse no lugar do último domicílio do suposto...

Reforma do Código Civil, regime de bens dos cônjuges e sociedades empresárias

Opinião Reforma do Código Civil, regime de bens dos cônjuges e sociedades empresárias Maria Carolina Stefano Pedro Gabriel Romanini Turra 13 de dezembro de 2024, 6h31 O Código Civil Brasileiro, em seu artigo 977, estabelece que “faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com...