Comissão vota projeto que dá validade nacional a receitas médicas

01/03/2013 - 17h30 Comissões - Assuntos Sociais - Atualizado em 01/03/2013 - 18h16

Comissão vota projeto que dá validade nacional a receitas médicas

Laércio Franzon

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) pode votar em decisão terminativa, nesta quarta-feira (6), a partir das 9h, projeto de lei (PLS) 325/2012, do senador Jayme Campos (DEM-MT), que confere validade nacional a receitas médicas e odontológicas. O senador ressalta que a legislação em vigor não permite a venda de medicamentos aos portadores de receitas assinadas por médicos e dentistas registrados em conselhos regionais de estados diferentes daqueles em que se busca adquirir os remédios.

Apesar de reconhecer a necessidade de controle da venda de medicamentos, o senador discorda da restrição quanto a receitas de estados diferentes. “Acreditamos que a medida restritiva, de impedir a venda para portadores de receitas assinadas por médicos cujo registro no Conselho Regional de Medicina seja diverso daquele em que se efetua a compra, constitui verdadeiro contra-senso, posto que o profissional médico já tem indubitavelmente assegurado o direito de exercício de sua profissão em qualquer parte do Brasil”, diz Jayme Campos em sua justificação

O objetivo da proposta, explica o parlamentar, é evitar os transtornos e, sobretudo, os riscos da atual situação enfrentada por muitos brasileiros, garantindo, assim, a continuidade do tratamento, onde quer que se encontrem, mediante a obrigatoriedade de reconhecimento e aceitação da receita médica em qualquer localidade do país.

Qualidade de hospitais

A comissão analisa ainda, em decisão terminativa, projeto de lei que obriga hospitais, públicos ou privados, vinculados ou não ao Sistema Único de Saúde (SUS), a passarem por avaliações periódicas e processos de certificação de qualidade.

Do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o projeto (PLS 126/2012), determina que a autoridade sanitária estabeleça em regulamento a metodologia e os indicadores a serem adotados no processo, além de padrões de qualidade admitidos e a periodicidade da avaliação.

 

Agência Senado

 

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