Despachantes defendem clareza do Judiciário sobre papel do conselho da categoria

Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
02/06/2016 - 19h31

Despachantes defendem clareza do Judiciário sobre papel do conselho da categoria

 
Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
Café da Manhã da Frente Parlamentar em Defesa dos Despachantes documentalistas. Em destaque, dep. Cleber Verde (PRB-MA)
Coordenador da Frente, o deputado Cléber Verde (em pé) defende a regulamentação da profissão; proposta que trata do tema está em tramitação no Senado

A Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Despachantes e Documentalistas do Brasil se reuniu nesta quinta-feira (2) para apresentar sua agenda legislativa.

O despachante documentalista é responsável por dar mais agilidade a processos junto aos Detrans e outros órgãos municipais, estaduais e federais, como Ibama, Incra e Receita Federal.

Durante o encontro, o ponto central trazido pelos representantes dos despachantes foi a necessidade de o Judiciário ter clareza quanto ao entendimento da personalidade jurídica do conselho da categoria.

“Existe uma dança de decisões conflitantes, o que prejudica muito a harmonia entre os despachantes documentalistas e os órgãos dos municípios, dos estados e do governo federal”, explicou o procurador jurídico do Conselho Federal dos Despachantes Documentalistas, David Leal Diniz.

Regulamentação da profissão
Uma das prioridades da Frente é trabalhar pela aprovação de projetos de interesse da categoria, entre eles o Projeto de Lei 292/14, em tramitação no Senado, que regulamenta a profissão de Despachante Documentalista.

A profissão foi regulamentada em 2002, mas, em razão de vetos, segundo o presidente da Frente, deputado Cleber Verde (PRB-MA), a lei não contempla na sua totalidade as necessidades desses profissionais e impede que os conselhos realizem a fiscalização.

“Entendemos que tem várias atividades que podem ser desempenhadas e desenvolvidas, intermediadas por esses despachantes, desde que haja uma regulamentação e, especialmente, um apoio dos órgãos para que essa atividade continue a exercer tão bem a sua profissão e apoiando, como sempre faz, a sociedade e o cidadão”, disse Cleber Verde.

Dia nacional
Integrantes da Frente também defendem o Projeto de Lei 6239/09, do ex-deputado Ratinho Junior, que estabelece a responsabilidade dos órgãos executivos de trânsito para credenciar ou nomear os despachantes de trânsito. Essa proposta foi aprovada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, mas foi arquivada ao fim da legislatura passada.

Também defendem o Projeto de Lei 773/07, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que institui o Dia Nacional do Despachante Documentalista. Essa proposta já foi aprovada pela Câmara e aguarda votação pelo Senado.

A Frente em Defesa dos Despachantes e Documentalistas do Brasil foi lançada em março deste ano e é formada por 198 deputados e 4 senadores.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Da Redação – NA
Agência Câmara Notícias
 
 

 

Notícias

Tios devem justificar uso e administração de pensões e herança de sobrinha

Tios devem justificar uso e administração de pensões e herança de sobrinha 10/02/2025 Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do TJSC) Em Santa Catarina, um casal deverá prestar contas sobre os bens administrados de pensão e herança da sobrinha, referentes ao período pelo qual...

Erro essencial? Juíza nega anular casamento por doença mental da esposa

Caso de divórcio Erro essencial? Juíza nega anular casamento por doença mental da esposa Homem alegou que se casou sem saber de problema psiquiátrico, mas juíza não viu requisitos do CC para anulação. Em vez disso, concedeu o divórcio. Da Redação segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025 Atualizado às...

TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio

Cadê o dinheiro? TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio 4 de fevereiro de 2025, 19h12 Ao decidir, o desembargador entendeu que estavam presentes no caso os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil para a concessão de pedido liminar: probabilidade do direito e...

STJ: Partilha em que filho recebeu R$ 700 mil e filha R$ 39 mil é nula

Doação inoficiosa STJ: Partilha em que filho recebeu R$ 700 mil e filha R$ 39 mil é nula Relatora, ministra Nancy Andrighi, ressaltou a necessidade de respeitar a legítima dos herdeiros. Da Redação terça-feira, 4 de fevereiro de 2025 Atualizado às 18:04 STJ declarou nula partilha em vida realizada...