Maioria da população aprova avaliação seriada para estudantes de medicina

Pesquisa do Conselho Federal de Medicina mostra que 76% da população acham bom ou ótimo que os alunos tenham que passar por avaliação durante o curso

Maioria da população aprova avaliação seriada para estudantes de medicina

06/10/2016 10h02  Brasília
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

 

Alunos de medicina de todo o país farão a Avaliação Nacional Seriada a cada dois anos durante o curso - Marcello Casal JR/Agência Brasil

Pesquisa divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que 76% da população brasileira acham bom ou ótimo que os estudantes de medicina tenham que passar por avaliação de conhecimentos durante o curso. Para 91% dos entrevistados, os alunos que não tiverem bom desempenho na prova feita no último ano do curso não devem receber o diploma.

A partir deste ano, alunos de medicina de todo o país farão a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina a cada dois anos durante o curso. As avaliações, aplicadas no segundo, quarto e sexto ano serão obrigatórias. Aqueles que não alcançarem a nota mínima definida pelo Ministério da Educação (MEC) na última avaliação não poderão obter o diploma e nem ingressar na residência médica. Do total de entrevistados na pesquisa, 86% consideram as três provas uma medida boa ou ótima.

Para 89% dos brasileiros, devem ser oferecidas aos reprovados as chances de recuperação dos conteúdos perdidos e de refazer todas as provas, incluindo aquelas onde o desempenho foi bom.

Na opinião de 45% dos entrevistados, os médicos estarão melhor preparados para fazer o diagnóstico e tratar os pacientes se tiverem que passar pelas avaliações. Além disso, de forma geral, 90% acham que o nível de conhecimento dos médicos vai melhorar com os testes.

O levantamento também mostra que a população vê a falta de hospitais universitários e de professores qualificados como os principais problemas que interferem na qualidade do ensino de medicina.

Para a pesquisa, feita pelo Instituto Datafolha, foram ouvidos 2.086 brasileiros, com idades a partir de 16 anos, entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro de 2016. O estudo ouviu moradores de todos os estados e de todas as regiões do País. Segundo o CFM, a amostra representa a população brasileira adulta e tem margem de erro de 2%.

Edição: Graça Adjuto
Origem das Fotos/Fonte: Agência Brasil

Notícias

Relacionamento amoroso de 36 anos não é união estável

Extraído de Recivil Relacionamento amoroso de 36 anos não é união estável Para o TJRS, não basta o que o tempo de um relacionamento amoroso seja longo para que se caracterize como união estável. “Relacionamento mantido entre o autor e a falecida, ainda de longa data, sem caracterizar a entidade...

Nova ordem

  EC do divórcio torna separação inútil Por César Leandro de Almeida Rabelo   Concebido por valores morais, religiosos e sociais, o casamento pretende a união duradoura entre os cônjuges, ressalvada a possibilidade de dissolução nas hipóteses previstas na legislação. Contudo o princípio...

PEC dos recursos

  Palavra final do STJ é essencial na Justiça Editorial do jornal Folha de S.Paulo deste sábado (30/4) O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, trabalha para marcar sua gestão com uma mudança profunda no rito processual na Justiça. A ideia é dar validade imediata...

Farmácia pode comercializar cosméticos

Extraído de Direito2 Farmácia pode comercializar cosméticos Por: Tribunal de Justiça de Minas Gerais Data de Publicação: 29 de abril de 2011 A farmácia Fitoterápicos A Cura Manipulações Ltda. conseguiu, na Justiça, o direito de preparar, expor e comercializar produtos cosméticos, sem a apresentação...