Meio Ambiente aprova estímulo ao uso de energia solar na irrigação

Os senadores Otto Alencar e Jorge Viana durante a reunião da Comissão de Meio Ambiente desta terça-feira (5)  Geraldo Magela/Agência Senado 

Comissão de Meio Ambiente aprova estímulo ao uso de energia solar na irrigação

Da Redação | 05/05/2015, 12h31 - ATUALIZADO EM 05/05/2015, 14h30

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) aprovou nesta terça-feira (5) o PLS 382/2014, do senador Wilder Morais (DEM-GO), que estimula o desenvolvimento de sistemas de irrigação alimentados por energia solar. O texto segue agora para a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), que terá a palavra final sobre o assunto.

O projeto altera as leis da Política Agrícola e da Política Nacional de Irrigação, visando promover a irrigação sustentável por meio de estímulos à geração de novos equipamentos que utilizem fontes de energia renovável, como a solar fotovoltaica, que usa a luz do sol para produção de energia elétrica. O relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou emenda para incluir a previsão de estímulo ao uso sustentável dos recursos hídricos.

Assim como Wilder Morais, Jucá acredita que as medidas sugeridas podem reduzir o custo dos equipamentos de aproveitamento da energia solar, beneficiando a agricultura do país e contribuindo ainda para a preservação dos recursos naturais.

A incidência de luz solar no Brasil na maior parte do ano é apontada como vantagem para a ampliação dessa tecnologia de geração de energia, mas o preço dos equipamentos é considerado um obstáculo à sua disseminação.

— Temos a necessidade de promover novas fontes de energia para que a produção possa ocorrer em todos os locais do país sem demandar grandes investimentos, usando o que o Brasil tem de grande potencial — frisou o relator.

Ele apontou ainda outra vantagem que resultará do melhor aproveitamento da luz solar nas atividades agrícolas.

— O uso da energia solar para fins de irrigação permitirá desonerar a rede convencional de energia elétrica nos horários de elevação da demanda — observou Jucá.

No debate, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) elogiou a iniciativa. Ele relatou dificuldades de abastecimento energético na Região Norte e disse acreditar que o estímulo à energia solar poderá ser uma solução para o problema, incentivando as atividades produtivas na região.

Agência Senado

 

Notícias

Gravame ao cidadão

PEC dos Recursos pode prejudicar Habeas Corpus Por Antônio Cláudio Mariz de Oliveira Artigo publicado no boletim do Mariz de Oliveira Advocacia O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, por todos os títulos um Magistrado da mais alta envergadura, que sempre pautou a sua...

"Juiz de enlace"

Integração judiciária: TRT da 2ª anuncia a criação do juiz de enlace 19/05/2011 - 12h35 O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) se antecipou e comunicou hoje (19) a criação, no âmbito da instituição, do "juiz de enlace", função na qual um ou mais magistrados ficarão responsáveis por...

Justiça concede usucapião de vagas de garagem em edifício de Goiânia

Justiça concede usucapião de vagas de garagem em edifício de Goiânia  Qua, 18 de Maio de 2011 09:30 A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás manteve sentença do juiz Gilmar Luiz Coelho, da comarca de Goiânia, que concedeu a Mirian Muniz Campista o domínio e a propriedade de...

Montadora assume risco se não pagar perícia pedida em ação indenizatória

18/05/2011 - 11h01 DECISÃO Montadora assume risco se não pagar perícia pedida em ação indenizatória A Quarta Turma confirmou decisão da ministra Maria Isabel Gallotti contra a pretensão da Fiat Automóveis no sentido de trazer para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) o debate sobre inversão do...

Apresentar RG falso não é ato de autodefesa

Extraído de JusBrasil Apresentar RG falso não é ato de autodefesa Extraído de: Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo - 12 horas atrás O ato de falsificar a carteira de identidade não pode ser interpretado como uma forma de autodefesa. Foi o que entendeu a 1ª Câmara...