Portalzinho traz informações da Justiça dirigidas ao público infantil

Foto: Divulgação

Portalzinho traz informações da Justiça dirigidas ao público infantil

09/10/2012 - 16h07 

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ayres Britto, lançou, nesta terça-feira (9/10), o Portalzinho CNJ, uma página na internet com informações sobre o Judiciário e os direitos da infância e juventude, voltada para o público infantil. “O Portalzinho traz, com uma linguagem acessível à criança, informações sobre o CNJ, a Justiça, direitos da infância e deveres do Estado, da família e da sociedade”, destacou o ministro na cerimônia realizada em Brasília em comemoração ao dia das crianças. Na ocasião, o ministro também lançou a Cartilha do Adolescente Privado de Liberdade, que traz orientações aos jovens que cumprem medida socioeducativa em unidades de internação sobre seus direitos.

“Precisamos dar a crianças e adolescentes a chance de acesso a todas as oportunidades de experimentar o estágio infantil de vida. Não podemos sequestrar das crianças essa fase da vida”, salientou Ayres Britto. Além do lançamento do portal e da publicação, durante a solenidade foram assinados termos de compromisso com a Unicef, a Childhood Brasil e entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, voltados ao bem-estar da criança e do adolescente.

O Portalzinho foi desenvolvido pelos técnicos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento dos Servidores do Poder Judiciário do CNJ (CEAJUD) e é dirigido às “crianças digitais”, conforme explica Daniela Macedo de Sousa, uma das responsáveis pela criação do ambiente virtual. Segundo ela, a plataforma foi concebida para crianças na faixa etária da primeira infância, ainda no início do processo de alfabetização.

A ideia é aproximar as crianças das noções jurídicas e melhorar o relacionamento da Justiça com a sociedade. O Portalzinho é lúdico, com páginas coloridas e linguagem atraente. Na página inicial, a criança encontra um rol de links divertidos, instigantes e básicos, como: Fale com a Gente, Passatempo, Direitos da Criança, Você Sabia, Biblioteca, Historinha e ABC da Justiça. A intenção é que, além das crianças, professores e pais utilizem a ferramenta e compartilhem informações, brincadeiras, curiosidades com os pequenos, de forma a ampliar o desenvolvimento cognitivo dos alunos e dos filhos.

A atualização do portal infantil será permanente e feita em conjunto com o público-alvo e as escolas. A próxima etapa será viabilizar a formatação de jogos digitais educativos, que estimulem a definição de cidadania e a compreensão de direito coletivo e individual. O Portalzinho é um projeto inspirado em versões semelhantes já produzidas por outros órgãos federais, como a Câmara dos Deputados, a Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal, por exemplo.

Visita – A cerimônia de lançamento do Portalzinho e da assinatura dos acordos contou com a participação especial de 24 alunos do 5º ano da Escola Classe 305 Sul, de Brasília/DF. Antes da solenidade, as crianças fizeram uma visita às instalações do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF). Elas puderam conhecer o gabinete do presidente, o plenário do STF, o Salão Branco, assim como a sede da TV Justiça, ponto alto da visita, onde os estudantes puderam se ver nos monitores utilizados na gravação dos programas.

Durante a solenidade, os alunos também entregaram às autoridades exemplares da Cartilha do Adolescente Privado de Liberdade lançada pelo CNJ. “Achei muito interessante saber sobre a importância que as crianças têm e os nossos direitos, principalmente o direito ao lazer e à educação”, manifestou a aluna Ana Clara, de 10 anos, que acompanhou a cerimônia.


Fausto Barbosa e Mariana Braga
Agência CNJ de Notícia

 

Notícias

Ministro do STJ exclui área ambiental do cálculo de pequena propriedade rural

Impenhorabilidade Ministro do STJ exclui área ambiental do cálculo de pequena propriedade rural STJ decidiu que, para impenhorabilidade, apenas a área produtiva de pequenas propriedades rurais deve ser considerada, excluindo-se a área de preservação ambiental. Decisão baseou-se em assegurar que...

Tribunal nega registro civil tardio de casamento de bisavós

Tribunal nega registro civil tardio de casamento de bisavós 20/07/2021 Prova de existência de filhos não é suficiente. A 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão do juiz Seung Chul Kim, da 1ª Vara Cível de Cotia, que negou pedido de registro tardio de...

Inseminação caseira: Veja impacto jurídico da prática não regulada no país

Reprodução assistida Inseminação caseira: Veja impacto jurídico da prática não regulada no país Recente decisão do STJ, reconhecendo dupla maternidade em caso de inseminação caseira, denota a urgência do tema. Da Redação segunda-feira, 4 de novembro de 2024 Atualizado às 09:56 Registrar o...