Segurança dos cidadãos

05/07/2010 - 15h27

Projeto pode baratear custos da iluminação pública

 

Luminárias do tipo utilizado na iluminação pública devem ser desobrigadas da incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como previsto em projeto na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (6). Apresentada pelo senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), a proposta (PLS 466/08) tem sua aprovação recomendada por Adelmir Santana (DEM-DF), que atua como relator.

Zambiasi salienta que o serviço de iluminação não se resume a item de "ornamentação urbana", mas requisito primordial para "a segurança dos cidadãos". No entanto, o produto é taxado pelo IPI com base em alíquota média de 15%, o que aumentaria o custo do serviço, mantido com base na cobrança de taxa específica a todos os moradores dos centros urbanos.

O autor aponta, em seguida, o que considera ser uma contradição: ao comprar o produto, as prefeituras se transformam em contribuinte do poder público federal, para proporcionar um serviço que é do interesse comum dos governos.

Na análise, em reforço aos argumentos do autor, Adelmir Santana afirma que a desoneração irá proporcionar uma importante economia aos cofres públicos, situação que pode favorecer melhorias na iluminação pública e mesmo em outros setores relevantes, como saúde, educação e segurança.

O relator menciona, porém, que 45% da arrecadação do IPI são repassados a estados e municípios. Assim, a desoneração terá impacto sobre os repasses a esses dois entes, perda compensada, pelas prefeituras, com a redução dos custos com a prestação do serviço. No balanço, ele diz se tratar de proposição justa, por dividir com os três níveis de governo o ônus do incentivo.

Como está sendo analisada em decisão terminativa, a matéria poderá agora seguir diretamente para exame na Câmara dos Deputados.

Gorette Brandão / Agência Senado
 

Notícias

Divórcio liminar?

Opinião Divórcio liminar? Daniela Bermudes Lino Raul Cézar de Albuquerque 9 de abril de 2025, 17h13 Enquanto isso, nos parece mais adequada a solução amplamente utilizada em Varas de Família e ratificada em algumas decisões de tribunais: decretar o divórcio na primeira audiência do processo, com...

Herança digital e planejamento sucessório

Herança digital e planejamento sucessório Luiz Gustavo de Oliveira Tosta No universo digital, legado também se planeja. Influenciadores e profissionais de mídia precisam proteger sua herança online com estratégia jurídica e visão sucessória. domingo, 6 de abril de 2025 Atualizado em 4 de abril de...

Se for de alto padrão, bem de família pode ser executado

Dignidade garantida Se for de alto padrão, bem de família pode ser executado 1 de abril de 2025, 12h57 Para o juiz, o dono da loja tem condições financeiras suficientes para não ficar desamparado. Ele determinou, então, a penhora do imóvel, e destinou 50% do valor à autora da ação. Confira em...

Pacto antenupcial: Liberdade, proteção e maturidade a dois

Pacto antenupcial: Liberdade, proteção e maturidade a dois Marcia Pons Mais do que divisão de bens, o pacto antenupcial tornou-se uma escolha consciente de casais modernos que valorizam autonomia, planejamento e vínculos duradouros. domingo, 30 de março de 2025   Atualizado em 28...

Vontade de um dos cônjuges é suficiente para a concessão de divórcio

LAÇOS ROMPIDOS Vontade de um dos cônjuges é suficiente para a concessão de divórcio Rafa Santos 28 de março de 2025, 8h23 Ao analisar o caso, o desembargador acolheu os argumentos da autora. “Antes da Emenda Constitucional n. 66/2010, a Constituição exigia separação judicial ou de fato antes da...