Vídeo em tempo real

Juiz monitora complexo prisional por vídeo em tempo real

27/11/2012 - 07h36

O juiz-corregedor Pedro Walicoski Carvalho, titular da Vara de Execução Penal da comarca de Itajaí, passou a contar nesta semana com uma ferramenta ágil para acompanhar a situação no Complexo Prisional do Vale do Itajaí - Canhanduba. Ele obteve, em ação conjunta do Tribunal de Justiça com a Secretaria de Justiça e Cidadania e o Departamento de Administração Prisional (Deap), a disponibilização de imagens em tempo real das mais de 100 câmeras de monitoramento da penitenciária, do presídio e do anexo do regime semiaberto que integram o complexo.

A ideia foi proposta por Walicoski, após observar o sistema de monitoramento, e aceita pelo Executivo e Judiciário. O Canhanduba, como é conhecido, tem 367 presos na penitenciária e 120 no anexo em regime semiaberto. Segundo o magistrado, a situação mais complicada é a do presídio, com 367 vagas e 545 presos, mas há perspectiva de desafogar a unidade com a construção de um anexo em Balneário Camboriú. Walicoski monitora todas as atividades, tanto de seu gabinete como de casa. Há menos de um ano, o complexo tem administração terceirizada, com gerência e fiscalização feita pelo Deap.

A empresa contratada mantém quadro de 350 funcionários e oficinas para os presos. Atualmente, são oferecidas aulas de alfabetização, e funcionam oficinas de solda e de fabricação de redes esportivas e cadeiras de rodas. Estas últimas são distribuídas a asilos e hospitais. Além disso, 12 presos trabalham na cozinha, sob a supervisão de um chefe de cozinha e de um nutricionista.

A partir de janeiro do próximo ano, funcionará uma unidade da empresa Fischer, para produção em escala industrial. Para isso, o espaço está sendo adaptado. A atividade oferecerá ocupação para mais 72 detentos. Apesar de contar com as imagens, Walicoski mantém a rotina de visitas semanais a todas as unidades sob sua jurisdição, o que inclui, além do complexo, o Presídio Regional de Itajaí, onde 220 detentas cumprem pena. Nesta unidade, gerida pelo Deap, é mantida oficina de confecção de biquínis.


Do TJSC

Foto/Fonte: Extraído de CNJ

Notícias

TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio

Cadê o dinheiro? TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio 4 de fevereiro de 2025, 19h12 Ao decidir, o desembargador entendeu que estavam presentes no caso os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil para a concessão de pedido liminar: probabilidade do direito e...

STJ: Partilha em que filho recebeu R$ 700 mil e filha R$ 39 mil é nula

Doação inoficiosa STJ: Partilha em que filho recebeu R$ 700 mil e filha R$ 39 mil é nula Relatora, ministra Nancy Andrighi, ressaltou a necessidade de respeitar a legítima dos herdeiros. Da Redação terça-feira, 4 de fevereiro de 2025 Atualizado às 18:04 STJ declarou nula partilha em vida realizada...

Planejamento sucessório: o risco da inércia da holding

Planejamento sucessório: o risco da inércia da holding No universo do planejamento sucessório, a ferramenta que certamente ganhou mais atenção nos últimos tempos foi a holding. Impulsionada pelas redes sociais e por um marketing sedutor, a holding tornou-se figurinha carimbada como um produto capaz...

Bloqueio de imóvel pela Justiça agora é seletivo: veja o que mudou

Bloqueio de imóvel pela Justiça agora é seletivo: veja o que mudou Novo sistema dos cartórios permite aos juízes escolher os bens de acordo com o valor para serem bloqueados, cobrindo apenas o valor da dívida Anna França 30/01/2025 15h00 • Atualizado 5 dias atrás O avanço da digitalização dos...