Quase 80% dos jovens com acesso à internet mantêm perfil em redes sociais
06/08/2014 14:51
Quase 80% dos jovens com acesso à internet mantêm perfil em redes sociais
06/08/2014 12h47 São Paulo
Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo
Entre as crianças e os adolescentes brasileiros que acessam a internet, 79% mantêm perfis em redes sociais, segundo estudo divulgado hoje (6) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A pesquisa TIC Kids Online Brasil, feita entre setembro de 2013 e janeiro deste ano, ouviu 2.261 usuários com idades entre 9 e 17 anos, em todo o território nacional. Os pais ou responsáveis desses jovens também foram ouvidos. Na pesquisa anterior, feita em 2012, esse índice era 70%.
O levantamento revelou uma tendência de crescimento no uso do telefone celular como principal forma de acesso às redes sociais – o aparelho é usado por mais da metade desse público (53%). Em relação a 2012, houve crescimento de 32 pontos percentuais. O acesso à internet por meio dos tablets cresceu de 2%, em 2012, para 16%, em 2013.
Os computadores de mesa, porém, continuam sendo os dispositivos mais utilizados para acessar a internet por este público – é usado por 71% das crianças e dos adolescentes.
O local onde os acessos mais ocorrem é a sala de casa, mencionada em 68% dos casos, seguido pelo quarto da criança ou do adolescente (57%). A preferência por centros de acesso pago, como as lan houses, estão em queda, passando de 35% em 2012, para 22% em 2013. As atividades mais desenvolvidas pelos jovens que acessam internet são: pesquisa para trabalho escolar (87%), assistir a vídeos (68%) e baixar músicas ou filmes (50%).
Nesta edição, a pesquisa avaliou pela primeira vez a exposição à publicidade e a conteúdos mercadológicos na internet. Os resultados apontam que 61% dos usuários com idade entre 11 e 17 anos lembram de ter visto publicidade nas redes sociais, enquanto 30% viram em sites de jogos online.
Entre os usuários, 57% disseram ter curtido alguma publicidade em redes sociais, 36% disseram ter compartilhado. Cerca de 21% disseram não aprovar a publicidade e 20% bloquearam o anúncio.
Agência Brasil