Governo Federal sanciona lei que impulsionará a Internet das Coisas
A ideia principal por trás da Internet das Coisas é tornar o uso de certos dispositivos mais simples e até permitindo a automação de tarefas - Foto: Ministério das Comunicações
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Governo Federal sanciona lei que impulsionará a Internet das Coisas
A expectativa é que a medida gere mais de 10 milhões de empregos
Publicado em 17/12/2020 12h13
A lei que promove incentivos à chamada Internet das Coisas foi sancionada pelo Presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que a medida aqueça o setor, torne a tecnologia mais barata, traga investimentos para o Brasil e gere mais de 10 milhões de empregos nos próximos anos. A legislação entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2021, com benefícios tributários até 2025.
A ideia principal por trás da Internet das Coisas é facilitar a vida dos usuários e clientes, tornando o uso de certos dispositivos mais simples e até permitindo a automação de tarefas. Há vários exemplos como geladeiras conectadas, pelas quais é possível ver imagens do interior e ser avisado de que alguns produtos acabaram, e máquinas agrícolas capazes de controlar a irrigação, transmitir informações sobre umidade, acidez e nutrientes do solo, o que garante ao produtor mais eficiência do plantio à colheita.
Pela nova regra, alguns tributos, incidentes sobre as estações de telecomunicações que integrem sistemas de comunicação máquina a máquina, foram zerados. A lei também dispôs sobre regras para licenciamento desses equipamentos junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Atualmente, a estimativa é de que haja mais de 15 bilhões de dispositivos conectados à internet no mundo. Com a desoneração promovida pelo Governo, há expectativa de que esse número supere os 35 bilhões em 2025. “Com a medida, a expectativa é de que o Brasil seja uma das grandes potências globais no mercado de Internet das Coisas. Outro aspecto positivo é que a desoneração incentive o desenvolvimento de dispositivos com a tecnologia 5G”, destacou o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Com informações do Ministério das Comunicações - Fonte: Governo do Brasil