Proibição de trabalho para menor de 16 anos deve constar do ECA

13/03/2013 - 14h45 Comissões - Assuntos Sociais - Atualizado em 13/03/2013 - 14h57

Proibição de trabalho para menor de 16 anos deve constar do ECA

Gorette Brandão

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente para evidenciar que o trabalho é proibido para os menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. A medida deverá servir para harmonizar as regras do ECA ao que prevê a Constituição.

O texto aprovado é um substitutivo do senador Paulo Davim (PV-RN) ao projeto (PLS 389/2011) do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Essa proposta alternativa não inclui as demais alterações que constavam da proposição original e que tratavam de diferentes temas, como a elevação do período máximo de internação do menor infrator, de três para cinco anos, e do limite de idade para a liberação compulsória, de 21 para 23 anos.

Ao descartar essas sugestões, Davim observou que um mesmo projeto não pode abordar temas distintos, o que seria injurídico em sua avaliação. Além disso, ele salientou que a ampliação do período de internação do menor viola direito do adolescente à proteção especial, conforme previsto na Constituição.

A proposta de Vital do Rêgo também trata da proibição da venda de produtos fumígenos (tabaco e outros à base de nicotina) a menores. E, por isso, tramitam em conjunto com o projeto outras duas proposições tratando da proibição da venda de fumígenos ao mesmo grupo etário - o PLS 568/2011, de Humberto Costa (PT-PE), e PLS 357/2011, de Blairo Maggi (PR-MT) - que foram rejeitados. Davim explicou que a restrição à venda de produtos com componentes que possam causar dependência, inclusive os fumígenos, já está prevista no ECA e em outras normas.

Os projetos vão seguir agora para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

 

Agência Senado

 

Notícias

STJ admite penhora de direito aquisitivo de imóvel do Minha Casa, Minha Vida

DEVE, TEM QUE PAGAR STJ admite penhora de direito aquisitivo de imóvel do Minha Casa, Minha Vida Tiago Angelo 12 de janeiro de 2025, 9h45 “Nesse contexto, como ainda não se adquiriu a propriedade plena do imóvel, eventual penhora não poderá recair sobre o direito de propriedade – que pertence ao...

Artigo 5º - Contratos de namoro: precaução ou burocracia?

Artigo 5º - Contratos de namoro: precaução ou burocracia? O Artigo 5º aborda o crescimento do uso dos contratos de namoro no Brasil, que registrou um aumento significativo em 2023. O programa traz a advogada Marcela Furst e a psicóloga Andrea Chaves para discutir os motivos que levam os casais a...

Imóvel como garantia: O que muda com a nova regulamentação do CMN?

Imóvel como garantia: O que muda com a nova regulamentação do CMN? Werner Damásio Agora é possível usar o mesmo imóvel como garantia em várias operações de crédito. A resolução CMN 5.197/24 amplia o acesso ao crédito imobiliário para pessoas físicas e jurídicas. domingo, 5 de janeiro de...

Câmara aprova marco legal das garantias de empréstimos

Projeto de lei Câmara aprova marco legal das garantias de empréstimos Projeto autoriza empresas a intermediar oferta de garantias entre cliente e instituições financeiras. Texto segue para o Senado. Da Redação quinta-feira, 2 de junho de 2022 Atualizado às 08:17 A Câmara dos Deputados aprovou nesta...

Defesa global do vulnerável: a dicotomia notarial entre civil law e common law

Opinião Defesa global do vulnerável: a dicotomia notarial entre civil law e common law Ubiratan Guimarães 26 de dezembro de 2024, 11h12 A atuação notarial é, então, fundamental para garantir o cumprimento desses princípios e a formalidade da escritura pública é crucial para assegurar que as partes...