Separação: como conversar sobre divórcio com as crianças

Origem da Imagem/Fonte: Bebe.com.br -  (Wavebreakmedia/Thinkstock/Getty Images)

FAMÍLIA

Separação: como conversar sobre divórcio com as crianças

Psicóloga dá dicas de como tornar esse momento menos difícil para os pequenos.

Por Carla Leonardi - 22 mar 2018, 12h39

Decidir pela separação nunca é um momento fácil para o casal e, quando se tem filhos, todo esse processo se torna ainda mais delicado. Além de lidar com as próprias questões, pai e mãe precisam tornar o divórcio menos dolorido para as crianças que, muitas vezes, demoram para entender o que está acontecendo e, principalmente, para aceitar que aquilo não é culpa de ninguém.

“Esse assunto é sempre muito delicado e ter uma conversa sincera e acolhedora pode ser um bom início.  Digo ‘bom início’ porque é possível que um diálogo como esse abra uma série de outros questionamentos que precisarão ser examinados”, diz Renata Bento, psicóloga, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, perita em Vara de Família e assistente técnica em processos judiciais.

A profissional ainda ressalta que a forma com que os pais lidam com o divórcio tem forte influência nos filhos, o que significa que o sofrimento pode ser maior ou menor, de acordo com as atitudes deles.

“A hora certa de conversar é quando o casal já tomou a decisão e, portanto, precisa começar a lidar com o novo momento, que é contar aos filhos. A separação gera dúvidas nas crianças e é difícil responder a todas, mas isso não precisa ser um problema. O importante é que os pais possam lidar minimamente bem com a questão para, de algum modo, tranquilizar e dar estabilidade emocional ao pequeno, passando para ele a segurança de que ele continuará a conviver com ambos”, explica.

Não tentar disfarçar
Embora muitas vezes fique a impressão de que os filhos não sabem o que está acontecendo, é importante lembrar que as crianças são muito atentas. Elas observam tudo que está no entorno e percebem o ambiente. Entretanto, muitas vezes não compreendem o que acontece de fato e tendem a se culpar, achando que fizeram algo de errado que levou à separação
.

Fonte: Bebe.com.br

Notícias

Retrocesso social

CONSULTOR JURÍDICO | NOTÍCIAS CNJ | CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA Juíza aposentada pode advogar em comarca onde autou Juízo deve ter o significado de vara judicial e não de comarca, em respeito à garantia do direito social ao trabalho, previsto na Constituição Federal (artigos 5º, inciso XIII, e...

Adoção é irrevogável

TJ-SP confirma decisão que torna adoção irrevogável Qua, 20 de Julho de 2011 08:20 A 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, em sessão ocorrida no último dia 14, julgou improcedente a apelação que pretendia reformar a sentença que reconheceu impossível o pedido de...

A advocacia está às portas de uma revolução

18/07/2011 Processo eletrônico pode padronizar petições A advocacia está às portas de uma revolução. O casamento entre o processo eletrônico e o número cada vez maior de litígios na Justiça pode ter como consequência uma pasteurização das petições. Sistema criado pelo Conselho Nacional de Justiça...

Os avanços da empresa individual de responsabilidade limitada

Os avanços da empresa individual de responsabilidade limitada (19.07.11) Por João Rafael Furtado, advogado A sociedade limitada dotada de um regime jurídico e de uma organização surgiu na Alemanha em 1882 sob o nome de Gesellschaft mit beschränkter Haftung (Companhia de Responsabilidade Limitada –...

Dissolução de união estável pode ser feita no extrajudicial

Dissolução de união estável pode ser feita no extrajudicial Um novo provimento da Corregedoria-Geral de Justiça proporcionará rapidez na dissolução de união estável em Mato Grosso do Sul: o Provimento nº 63, publicado no Diário da Justiça nº 2449. Assim, a partir de agora, as declarações de...

Penhora on line dispensa outros meios para localizar bens do devedor

19/07/2011 - 10h59 DECISÃO Penhora on line, desde 2006, dispensa outros meios para localizar bens do devedor Após a vigência da Lei n. 11.382/2006, não é necessário que o credor comprove ter esgotado todas as vias extrajudiciais para localizar bens do executado, para só então requerer a penhora...